Vereador propõe suspensão de pagamento a prefeito afastado durante Operação Mensageiro

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Saulo Eduardo Fonseca (Podemos) solicita revisão de gastos públicos em meio a decisão do Tribunal de Justiça

Marcelo Zemke

Na quinta-feira, dia 04, em meio aos desdobramentos da Operação Mensageiro, que culminou na permanência do afastamento do prefeito municipal Adriano Poffo (MDB), o vereador Saulo Eduardo Fonseca (Podemos) protocolou um requerimento na Câmara de Vereadores, pedindo ao TJSC a possibilidade de não haver mais o pagamento do agente político afastado.

Segundo Saulo, os gastos mensais com dois prefeitos em exercício chegam a quase R$ 50 mil, que conforme o vereador, é um valor substancial para uma cidade que enfrenta necessidades urgentes e evidentes. Diante disso, o requerimento apresentado pelo vereador visa solicitar ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) uma revisão da política de pagamento aos agentes políticos afastados de seus cargos. “

Para ele, nesse contexto, é injusto que os cidadãos continuem arcando com os custos de sua permanência em casa. “É do conhecimento de todos que o Tribunal de Justiça, por unanimidade, decidiu manter o prefeito afastado do cargo. Na posição de vereador não acho justo que o cidadão continue a pagar para ele ficar em casa, aliás, o pagamento de dois prefeitos custa mensalmente quase R$ 50 mil para uma cidade que está com prementes e visíveis necessidades.  Protocolei hoje, na Câmara de Vereadores, requerimento solicitando ao TJSC a possibilidade de não haver mais o pagamento do agente político afastado. Vamos aguardar”, declarou.

O prefeito afastado de Ibirama não poderá voltar ao cargo até o julgamento na Operação Mensageiro. A decisão foi unânime é da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e foi publicada na manhã desta quinta-feira, dia 4.

Adriano Poffo (MDB) está longe do Executivo Municipal desde abril do ano passado, quando foi preso junto com o secretário de Administração.

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