Defesa Civil afirma em nota que não faltará recursos para as Barragens

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Jor. Marcelo Zemke

Deputados criticaram proposta orçamentária para as barragens de contenção de cheias em 2024

Foto Barragem

Barragem Norte atingiu capacidade máxima no início do mês de outubro. Foto Arquivo

Lege:

Marcelo Zemke

A Defesa Civil de SC emitiu uma nota sobre a o corte orçamentário em relação às Barragens de SC, entre elas, a Barragem Norte em José Boiteux. De acordo com levantamento do JVN, o Governo do Estado encaminhou para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2024 que enxuga pela metade, recursos para melhorias nas barragens catarinenses. A redução no orçamento foi discutida na Alesc, visto que as estruturas, consideradas fundamentais para reduzir os impactos das enchentes no Alto, Médio e Vale do Itajaí, precisam desses recursos para manter os reparos.

Em nota, a Defesa Civil informou que a “previsão do corte orçamentário citado em algumas matérias jornalísticas não corresponde aos planos de investimento totais do Estado de Santa Catarina”.  A nota explica que por conta da impossibilidade de custear por conta própria todas as obras necessárias à Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina (SDC), o Governo estadual junto com a SDC, buscam fontes externas para captação de recursos, em especial o Governo Federal e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA). 

“Além disso, ao longo de 2023, a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil trabalhou e continua trabalhando com o objetivo de buscar recursos junto ao Governo Federal no PAC 3, para realizar as obras previstas pela JICA e uma nova solicitação deverá ser feita até 10 de novembro’, justificou.

A nota informa que para os próximos quatro anos, “já há no Plano Plurianual (PPA) previstos a busca de recursos externos que deverão contemplar as Obras da JICA (construção de novas barragens e melhoramentos fluviais)”. Os recursos estaduais atualmente alocados, são destinados a contrapartida de algumas obras e convênios com o Governo Federal e a outros investimentos de menor porte, que fazem parte das ações  da Defesa Civil.  “Para finalizar, a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina informa que não deverão faltar recursos para a manutenção das três barragens, nem para as obras de construção  do canal extravasor e a previsão de orçamento inclui estas ações, tanto na LOA 2024, quanto no PPA 2024-2027, em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc), e ainda a revisão  da porcentagem dos recursos destinados a Defesa Civil no Fundo de Defesa Civil estadual que estão sendo tratados pelo Sr Governador do Estado Jorginho Mello com a ALESC e o poder judiciário irão  permitir  uma ação  mais efetiva da Defesa Civil em apoio aos municípios”, finaliza a nota. 

Críticas na Alesc

Durante sessão da Alesc, o deputado Napoleão Bernardes (PSD) criticou duramente a proposta orçamentária para as barragens de contenção de cheias em 2024.  “Temos uma situação inédita no Alto Vale: a enchente se iniciou no dia 4 de outubro e passado um mês Taió continua com água nas residências, mais de um metro e meio. O Médio Vale teve três enchentes consecutivas em menos de duas semanas. Esperava-se no mínimo o valor de 2023 mais a inflação, mas temos um orçamento reduzido pela metade, que não pode ser verdadeiro, porque seria um crime com o Vale do Itajaí. Se foi um erro, que façamos a correção no momento da votação do Orçamento”, propôs o ex-prefeito de Blumenau.
 
Fabiano da Luz (PT) também lamentou o corte orçamentário.  “Me chamou a atenção a redução de 48% no orçamento destinado à melhorias e à ampliação de barragens, o que estava orçado em R$ 42 mi está agora em R$ 21,7 mi, mas já se constatou que o governo deveria fazer mais investimentos”, reclamou Fabiano, que anunciou o protocolo de emenda para recompor os valores destinados às barragens
 
Massocco (PL) e Emerson Stein (MDB) minimizaram o corte na previsão orçamentária.
“Orçamento feito antes das enchentes”, justificou Massocco, que admitiu a necessidade de aportes de recursos federais para dar conta da demanda. “Vamos precisar muito do governo federal, só o orçamento do Estado não será suficiente”.
 
“É por aí o caminho, o orçamento pode ser suplementado, pode ser reorganizado, mas espanta quando reduz drasticamente”, indicou Stein, que elogiou o governador Jorginho Mello pela promessa de dragar rios, recuperar e construir novas barragens de contenção.
 

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