Por Marcelo Zemke – Rede Vale Norte
Com mais de 60 filmes em sua carreira, o artista e celebra a volta às origens com o circo.
Em passagem por Ibirama para duas apresentações no Circo Teatro do Biribinha, o ícone do humor e o eterno trapalhão, Dedé Santana. Ícone da TV, cinema e circo, com seus 85 anos de carreira, o artista recebeu a equipe da Rede Vale Norte durante o café da manhã no Hotel Soralete – Grupo Rosablue na quinta-feira, dia 19.
Essa foi a maneira que Dedé encontrou de agradecer ao seu público por tanto carinho, que lotou as duas apresentações na semana passada. “Fui muito bem recebido em Ibirama. Essa é minha segunda vez na cidade e público ontem me emocionou. Eu ia voltar ontem, mas resolvi ficar na cidade para mais uma apresentação. Ontem à noite comemos um joelho de porco (eisbein) lá no seu Luiz e na dona Ira”, disse.
Com mais de 60 filmes em sua carreira, o artista e celebra a volta às origens com o circo. “Completei 63 filmes com a Trilha do Tesouro e tenho ainda mais dois para fazer. Um deles é com o Didi (Renato Aragão). Calculo que essa seja o último filme da dupla. Quero encerrar minha carreira no circo”, disse.
Com 86 anos, o ator, diretor, roteirista e palhaço é filho de artistas circenses e nasceu num circo, onde começou a atuar aos 3 meses de idade, no colo da mãe. Seus pais, o palhaço Picolino, Oscar Santana, e a contorcionista Ondina Santana, eram donos do circo, com o qual viajou pelo Brasil durante a infância.
“Tenho muitas histórias curiosas. Tudo começou com a dupla Dedé e Didi, já os Trapalhões (Dedé, Mussum e Zacarias), vieram depois. Antes disso, já tínhamos sete ou oito filmes com recorde de bilheteria”.
Depois vieram os Trapalhões e o último a estrar no grupo foi o Zacarias. “Quando fazíamos shows, tínhamos que sair no carro da polícia por causa da multidão. Para ele não ser reconhecido, ele tirava a peruca até que um dia uma criança o reconheceu e ele teve que correr para o carro”, conta.