Requerimento foi provado por maioria de votos na sessão ordinária do último dia 23
Os vereadores da Bancada do Podemos da Câmara de Vereadores de Ibirama, apresentaram um pedido acesso integral ao processo que envolve o Prefeito Municipal, Adriano Poffo e o ex-secretário de Finanças, Fábio Fusinato, principalmente no uso do veículo oficial da Prefeitura. O Requerimento n° 12/2023, apresentado pela bancada na sessão de segunda feira, dia 23, e aprovado por maioria de votos, foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
Conforme o pedido, os vereadores querem o acesso integral ao processo.
No requerimento, assinado por Ayres Petersen, Alceu Tambani e Saulo Eduardo Fonseca, é citado que na audiência de instrução e julgamento, foi exposto que em uma das interceptações, os envolvidos faziam uso de um veículo oficial da Prefeitura de Ibirama no suposto recebimento de propinas. “Após checagem no portal da transparência, chamou a atenção, que muito possivelmente, utilizaram de verba indenizatória, ou diárias, para este fim”, informou.
Para os vereadores, o acesso audiovisual dos delatores irá ajudar a elucidar dúvidas. “É de interesse dos legisladores, que apuram tais circunstâncias, para que medidas políticos-administrativas sejam tomadas”, justifica o documento.
O vereador Dalmir Saltor (MDB), se absteve na votação. Ele justificou dizendo que o pedido pressionaria o MPSC em revelar detalhes que estão em sigilo. “Alguns detalhes do processo estão em sigilo”, justificou. Adolfo Fiedler votou contrário e corroborou que processo é publico e pode ser consultado por qualquer cidadão.
Já o vereador Saulo destacou o papel de fiscalizador dos vereadores. Conforme ele, se houve o uso de veículo oficial da prefeitura para se receber propinas, se deve ser apurado. “Muitas vezes, se diz que o vereador não fiscalizou, mas a pessoa que conseguir identificar uma organização criminosa, a lavagem de dinheiro ou ver o que o tribunal de contas não viu, quero aplaudir de pé esta pessoa”, comentou na sessão.
Adriano Poffo, por ordem judicial, está afastado do cargo, proibido inclusive de entrar no prédio da Prefeitura de Ibirama e/ou suas secretarias. Ele fica proibido de manter contato com servidores da prefeitura de Ibirama, além de ficar proibido de manter contato com corréus e colaboradores premiados da Operação Mensageiro.