Santa Catarina tem 12 regiões com risco grave para Covid-19 e quatro em alto risco. Os dados foram antecipados na manhã desta quinta-feira (8) pela Federação Catarinense de Municípios (Fecam) e divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Conforme o levantamento, estão em risco grave os municípios da região Extremo Oeste, Alto Uruguai catarinense, Meio Oeste, Vale do Rio do Peixe, Planalto Norte, Alto Vale do Itajaí, Nordeste, Foz do Rio-Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Carbonífera e Extremo Sul catarinense.
Em relação ao último informativo da Central de Operações de Emergência em Saúde (COE), houve mudança em apenas na região do Foz do Rio-Itajaí, que deixou o risco alto e foi para grave.
O estado chegou a 222.652 casos confirmados de coronavírus, com 2.880 mortes. Os números foram divulgados na noite desta quarta-feira (7) pelo governo do estado.
A classificação grave foi designada para as cidades do Oeste, Xanxerê, Serra catarinense, e Médio Vale do Itajaí.
RISCO EMINENTE
A região do Planalto Norte tem índice de 2,9, demonstrando que há risco grave na maioria das dimensões. Segundo a matriz, há risco eminente de reclassificação para o risco Gravíssimo caso não haja rápida redução no número de casos.
As dimensões levadas conta para a mudança de alerta nas regiões também foram atualizadas. Cinco estão em sendo monitoradas de perto.
Conforme o Coes, o aumento de incidência de casos ou mortes motiva “o aumento do risco da região, e deve ser considerada na priorização da atuação dos gestores”.
ALTA NA MORTALIDADE
Os municípios que integram as regiões da Carbonífera, Extremo Sul e Laguna estão em estado de alerta em relação à ocorrência de mortes. O índice de mortalidade por Covid-19 na semana ultrapassou a faixa de 2 mortes a cada 100.000 habitantes, isso aponta que a pandemia continua em expansão na região.
AUMENTO DE CASOS ATIVOS
Em relação à transmissibilidade, as cidades do Alto Uruguai catarinense e Grande Florianópolis registraram um aumento no número de casos ativos nesta semana em relação à semana anterior.
MONITORAMENTO
A maioria das regiões está em nível grave para a dimensão chamada de monitoramento. Apenas Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Serra catarinense e Xanxerê estão classificadas com alto risco para este item.
Por conta disso, há necessidade de aprimorar a investigação de contatos de casos e da vigilância ativa por meio da realização do inquérito de síndrome gripal nas cidades.
CAPACIDADE DE ATENÇÃO
Nesta atualização, das 16 regiões de Santa Catarina, apenas quatro estão com ocupação acima de 60% nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A região do Planalto Norte tem ocupações maiores, com índice 3,0.
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Fonte: G1/SC