A opinião diverge do Presidente Jair Bolsonaro que defendeu uma auditoria das eleições por uma empresa privada.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, no exercício da presidência da República, em virtude de viagens internacionais do presidente Bolsonaro, do vice Hamilton Mourão e do presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que as críticas sem justa causa à lisura das eleições não contribuem para o fortalecimento das instituições. Pacheco discordou da ideia defendida por Bolsonaro de contratar uma empresa privada para auditar o processo eleitoral de outubro, incluindo a apuração dos votos: Eu considero que a responsabilidade pelo processo eleitoral cabe a uma justiça especializada no Brasil, liderada pelo Tribunal Superior Eleitoral, tem uma estruturação pelo Brasil a fora que é a Justiça Eleitoral.
A ela cabe a confiança dos brasileiros e da sociedade sobre a rigidez do processo eleitoral e do processo de apuração das eleições. Rodrigo Pacheco louvou a atitude da Justiça Eleitoral de convocar instituições e órgãos da sociedade civil para debater a transparência das eleições. Ele lembrou que as informações sobre a segurança das urnas são compartilhadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Pacheco também afirmou que busca um consenso com os secretários de fazenda dos Estados para reduzir a alíquota do ICMS sobre os combustíveis. Apesar de uma lei aprovada pelo Congresso, não houve queda dos preços.
Por Rádio Senado, Maurício de Santi.