Desde 2016 relatórios do DNIT indicam problemas graves na estrutura da ponte
Foto Marcelo Zemke
O nível rio chegou próximo ao tablado da Ponte Rio Itajaí- Açu II, no KM 110 da BR-470, no limite estre os municípios de Ibirama e Apiúna. A imagem foi registrada na manhã de segunda-feira, dia 09.
Durante a semana, diversas notícias falsas circularam nas redes sociais, dando conta de que ponte estaria interditada por conta de problemas esturrais ou ruído. A estrutura é tema de polêmica entre moradores e motoristas que passam por ela, já que sofreu risco de colapso e aguarda obras de recuperação. A PRF chegou a deslocar uma viatura para o local para averiguar a situação.
Em maio, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) emitiu a ordem de serviço para iniciar os trabalhos para reabilitação da ponte. O prazo era de seis meses para fazer estudos e projetos. Após este prazo, que encerra em outubro, a empresa vencedora, a Sogel, mais nove meses para executar as obras
Em 2016, após inspeção da ponte foi informado em relatório que a mesma apresentava condições de estabilidade e conservação consideradas sofríveis, com grande incidência de corrosão em lajes e vigas de concreto. A estrutura foi classificada, com nota 2, numa escala de 1 a 5. Essa nota 2 significa estado sofrível, ou seja, que a ponte tem deficiências, mas não possui risco iminente de colapso. O DNIT recomenda que motoristas não parem sob a ponte. No início do ano de 2021, a ponte foi reclassifica com a nota zero.
O relatório de inspeção destacou ainda que dois blocos de estacas da fundação necessitariam de observação sistemática em função de desgastes pela ação da correnteza das águas do rio.
A empresa gaúcha Sogel executará o trabalho por cerca de R$ 15 milhões.
O contrato prevê reforços em vigas, pilares, lajes e estacas. Na parte mais visível aos motoristas, a largura da ponte será ampliada de 9,40 metros para 15,20 metros, com dois metros de acostamento de cada lado e mais um passeio de dois metros.