Não há informação sobre a aplicação de vacina em puérpera indígena de 26 anos que morreu após complicações de Covid-19

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Secretaria Especial de Saúde Indígena informou que Daniela Caxias sofreu três paradas cardíacas. Ela morreu em 12 de agosto em Ibirama, no Vale do Itajaí.

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A puérpera Xokleng Daniela Caxias, de 26 anos, morreu de Covid-19 em um hospital de Ibirama, no Vale do Itajaí, no sábado (12). Ela foi sepultada no domingo (13) em Vitor Meireles, mesma região, na Aldeia Figueira, Terra Indígena La Klãn. A mulher sofreu três paradas cardíacas até a constatação por morte cerebral, segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) nesta terça-feira (17).

Daniela teve o filho no 3 de agosto e a cesárea ocorreu dentro da normalidade. Segundo a secretaria, a mulher recebeu alta médica e retornou para casa com a família. Após cinco dias, ela começou a sentir os primeiros sintomas da doença.

No dia 8 de agosto, ela deu entrada em uma unidade de saúde de Vitor Meireles, mas segundo familiares, foi liberada. Na ocasião, Daniela teve resultado positivo para Covid-19. Nenhum outro familiar da vítima positivou para a doença.

Assim que o quadro clínico piorou, a indígena foi encaminhada para Ibirama. A mulher não tinha comorbidades e não há informação sobre a aplicação da vacina contra a Covid-19 nela. Daniela deixa o companheiro e dois filhos, um recém-nascido e outro de 6 anos.

Daniela não tinha comorbidades, segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena — Foto: Reprodução

Daniela não tinha comorbidades, segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena — Foto: Reprodução

Por G1 SC

 

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