Jorginho pede pressa ao Senado na votação do Marco Temporal

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Governador reforçou ainda os impactos profundos em Santa Catarina, caso o STF forme maioria contra a tese do Marco Temporal de 1988

Foto: Secom/SC

Governador e parlamentares defendem agilidade da votação ao presidente do Senado Federal

Reunido em Brasília com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), o governador catarinense, Jorginho Mello (PL) falou da necessidade de urgência na tramitação do projeto de lei que trata de demarcações de terras indígenas em todo o país, incluindo Santa Catarina. Participaram também os três senadores do Estado, Jorge Seiff (PL), Ivete da Silveira (MDB) e Esperidião Amin (PP), além da deputada federal Caroline De Toni, coordenadora do Fórum Parlamentar Catarinense.

O governador reforçou ainda os impactos profundos em Santa Catarina, caso o STF forme maioria contra a tese do Marco Temporal de 1988, defendida pelo Estado na suprema corte. Por isso, pediu celeridade ao presidente do Senado para que a matéria, aprovada na câmara no início do mês, seja agora pautada.“Estou vindo pessoalmente tratar deste assunto, pois entendo que é um caso que merece extrema atenção do Governo de Santa Catarina, pois pode impactar a vida de milhões de catarinenses”, enfatizou o governador.

Pacheco ouviu os apelos dos senadores e do governador e destacou que não tem apego de nenhum lado e que entende que “é preciso máximo diálogo para que o PL seja efetivo e que os impactos sejam os menores possíveis, tanto para produtores rurais quanto para os indígenas”.

Em Vitor Meireles, a ampliação da terra indígena envolve as comunidades de Santa Cruz dos Pinhais, Campo Lençol, Serra da Abelha I e II, Rio Denecke I e II, Tifa da Paca, Ribeirão das Frutas, Barra da Prata, Pratinha, Rio Bruno, Alto Rio Bruno. Em Itainópolis estão Rio Toldo e Bom Sucesso, e em Doutor Pedrinho está em disputa a localidade de Alto Forcação. Já em José Boiteux, a ampliação engloba parte da Serrinha, Barra do Dollmann e Palmeirinha.

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