Ibirama já registra nove pessoas com dengue e um óbito

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Jor. Marcelo Zemke

Outro recorde no município está no número de focos, que já são 69

Ibirama já registra nove pessoas com dengue, e pelo menos, mais 45 casos prováveis da doença. Outro recorde no município está no número de focos, que já são 69 no município. Os números são do informativo semanal, divulgado nesta segunda-feira, dia 18.

Conforme informações, nenhum dos casos de dengue são autóctones, ou seja, adquirido dentro do município.

Diante do cenário preocupante, as autoridades de saúde reforçam a importância da colaboração de toda a comunidade na prevenção e controle da dengue.

A conscientização e a adoção de medidas simples podem fazer a diferença na luta contra essa doença que continua a representar um desafio para a saúde pública.

Dengue em SC

O Informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), mostra que os casos prováveis de dengue tiveram um aumento de 387,02% no ano de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, 236 municípios já registraram casos prováveis de dengue este ano.

Com relação aos óbitos, houve o registro de mais quatro mortes em relação ao informe da semana anterior. Agora são 19 mortes confirmadas por dengue nos municípios de Araquari (01), Indaial (01), Itajaí (03), Itapiranga (01) Joinville (11), Navegantes (01) e São Francisco do Sul (01). Ainda, (08) oito permanecem em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde (Joinville, Itapoá, Palmitos, Pedras Grandes, São José, Tijucas, Tubarão e Xaxim) com apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

Os focos do mosquito Aedes aegypti, também de acordo com o último informe, estão presentes em 233 municípios, totalizando 20.270 focos. Dos 295 municípios catarinenses, 159 são considerados infestados pelo vetor.

A melhor maneira de evitar a dengue, a zika e a chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, continua sendo eliminar locais com água parada:

– Evite que a água da chuva fique depositada e acumulada em recipientes como pneus, tampas de garrafas, latas e copos;

– Não acumule materiais descartáveis desnecessários e sem uso em terrenos baldios e pátios;

– Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a completamente sem deixar poças de água;

– Manter lagos e tanques limpos ou criar peixes que se alimentem de larvas;

– Lave com escova e sabão as vasilhas de água e comida de seus animais de estimação pelo menos uma vez por semana;

– Coloque areia nos pratinhos de plantas e remova duas vezes na semana a água acumulada em folhas de plantas;

– Mantenha as lixeiras tampadas, não acumule lixo/entulhos e guarde os pneus em lugar seco e coberto.

Dengue: quando tomar medicamento pode significar um risco?

Em dois meses, Santa Catarina notificou mais de 30 mil casos possíveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento, com 14 óbitos confirmados. Os principais sintomas são febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, fraqueza e manchas vermelhas na pele. Nos casos mais graves, dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes, sangramento na mucosa e tontura ao levantar são sinais de alerta.

Como não há um tratamento específico para a doença, recomenda-se muita hidratação, com água e soros orais comprados em farmácias, que repõem, além do líquido, sais minerais. É comum o uso de dipirona ou paracetamol para minimizar o mal-estar provocado.

Anti-inflamatórios como diclofenaco e ibuprofeno e aspirina devem ser evitados por pacientes com suspeita ou confirmação da doença. Os riscos abrangem desde o agravamento de sintomas até complicações mais sérias, como o aumento do risco de sangramento, pois esses medicamentos podem irritar o estômago e causar danos ao fígado.

O ideal é procurar serviço de saúde para um diagnóstico preciso da doença. Testes para confirmar a infecção estão disponíveis em unidades básicas de saúde e em farmácias.

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