Serviços de recuperação estão sendo realizado a partir de diversas frentes de trabalho incluindo a Serra de São Miguel, em Ibirama
Marcelo Zemke
Após o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) reestabelecer o tráfego no km 143 da BR-470, em Rio do Sul, outras obras de melhorias foram anunciadas na rodovia.
Outros segmentos da rodovia já estão sendo ou serão contemplados, como trechos em Curitibanos, São Cristóvão do Sul, Pouso Redondo, Rio do Sul, Ibirama, Apiúna e Rodeio, entre outras cidades, que foram afetados pelas fortes chuvas dos últimos meses.
Obras na BR-470 em Ibirama
Foto Marcelo Zemke
Em Ibirama, as obras de recuperação acontecem em um ponto da Serra São Miguel, que havia sido afetado na enxurrada de 2021.
Em nota solicitada pelo JVN, o Dnit informou que realiza obras emergenciais ao longo de 30 pontos da BR-470/SC no Vale do Itajaí e no Meio-Oeste catarinense. O DNIT calcula que será necessário um investimento de aproximadamente R$ 180 milhões para recuperar os trechos afetados pelas chuvas do final de 2023, principalmente em outubro e novembro, que causaram deslizamentos, alagamentos, perdas de aterro, quedas de árvores, entre outras ocorrências.
Os serviços de recuperação estão sendo realizado a partir de diversas frentes de trabalho e a Serra de São Miguel, em Ibirama, será contemplada com obras de contenções de encostas.
Ponte Rio Itajaí II
Após a empresa Sogel, fazer estudos e projetos, são mais nove meses para executar as obras de recuperação da Ponte Sobre o Rio Itajaí-Açu II, na BR-470, entre Ibirama e Apiúna. Conforme informado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ao JVN, as obras de reabilitação da ponte sobre o rio Itajaí-Açu II, no km 111 da BR-470, devem começar após os laudos serem entregues ao DNIT.
Conforme o edital, estão previstas obras de reabilitação da estrutura, com recuperação de pilares e vigas, construção de novos pilares e ampliação da ponte para receber acostamento e passagem de pedestres e ciclistas, entre outras melhorias.
A estrutura foi alvo de cobranças por parte de entidades de classe do Alto Vale pelos sinais visíveis de precariedade e desgastes. No próprio edital para licitar a obra, o órgão descreve que a ponte possui trincas, rachaduras, infiltrações e erosão.