Assistência Social se reúne com comunidade indígena em José Boiteux para ouvir demandas do povo Xokleng após período de chuvas

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Jor. Marcelo Zemke

Ao todo o Governo de Santa Catarina vai investir cerca de 8 milhões em obras para a comunidade indígena

A Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), se reuniu com a comunidade indígena, em José Boiteux, para ouvir as demandas do povo Xokleng após mais um período de chuvas intensas.  O encontro foi realizado na Câmara de Vereadores e contou com diversas lideranças da Terra Indígena Ibirama Laklãnõ.

 De acordo com a secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, o Governo do Estado tem estabelecido uma relação de proximidade e diálogo com a comunidade indígena e várias reuniões já foram realizadas. “Desta vez tratamos especialmente dos encaminhamentos em relação as chuvas que acabam afetando diversas aldeias e trazendo problemas para os indígenas”, disse.

Recentemente outra reunião já havia sido realizada para apresentar as ações do Estado que estão sendo realizadas na região, especialmente as que dizem respeito a Barragem Norte em José Boiteux. No evento, que contou com a participação do Ministério Público Federal, os indígenas foram atualizados sobre cada etapa de todos os pontos que fazem parte do acordo firmado com o Governo do Estado que inclui a construção de uma ponte e elevação de outra, construção de uma escola, campo de futebol, duas igrejas, melhorias nas estradas, entre outras melhorias.

Ao todo o Governo de Santa Catarina vai investir cerca de 8 milhões em obras para a comunidade indígena que vão beneficiar mais de mil famílias.

*Famílias cobram reparação desde a década de 70*

A Barragem Norte, começou a ser construída em 1972 para conter enchentes nas cidades do Médio Vale e trouxe impactos para famílias indígenas de José Boiteux, Vitor Meireles, Dr. Pedrinho e Itaiópolis, já que o reservatório atingiu terras habitadas por eles desde a década de 40, por isso as famílias cobram a reparação de danos.  

Assim que assumiu o governo, Jorginho Mello determinou agilidade na questão e desde então equipes da Defesa Civil, Assistência Social e outras secretarias estiveram em todas as aldeias da região para avaliar a situação e ouvir os indígenas sobre suas principais necessidades. Diversos processos licitatórios já estão em andamento.

A secretária da SAS lembra que a intenção é sempre garantir os direitos da comunidade indígena preservando sua história e cultura. “Entendemos a luta dos povos indígenas, mas estamos trabalhando para que esse impasse seja finalmente solucionado”, pontua.

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