Nas últimas semanas, Santa Catarina tem enfrentado um aumento expressivo nos casos de dengue e chikungunya, e Ibirama segue essa tendência preocupante. Segundo dados da Vigilância Entomológica, já foram identificados 210 focos do mosquito Aedes aegypti apenas nos primeiros meses de 2025, sendo o mais recente no bairro Taquaras. O número eleva o estado de atenção no município e reforça a urgência de ações preventivas.
No estado, a situação também é crítica: foram confirmadas quatro mortes por dengue e quatro por chikungunya, com 29.085 focos do mosquito registrados em 249 dos 295 municípios catarinenses. Destes, 178 já são considerados infestados. Até agora, foram notificados 43.966 casos de dengue, sendo 12.796 considerados prováveis.
As condições climáticas típicas da estação — como calor intenso e chuvas frequentes — estão contribuindo para a rápida proliferação do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya, todas com potencial de causar surtos graves. A dengue, em especial, pode evoluir para quadros hemorrágicos e levar à morte se não tratada a tempo.
A Secretaria de Saúde de Ibirama reforça o alerta: o novo foco encontrado no Taquaras serve como um chamado à ação para toda a comunidade. “O combate ao Aedes não depende apenas das ações do governo. A participação dos moradores é essencial para eliminar criadouros e evitar que o mosquito continue se reproduzindo em áreas residenciais”, destacou a Vigilância em Saúde.
Em um vídeo divulgado pelos agentes de combate às endemias, o apelo é claro: “Precisamos muito da ajuda da comunidade. Temos bairros com presença do mosquito e casos confirmados. Se cada um fizer sua parte — limpando quintais, eliminando qualquer recipiente com água parada, cuidando de calhas, vasos de plantas, piscinas e até o pote de água dos animais — podemos reverter esse cenário preocupante”.
O bairro Ribeirão Areado foi um dos pontos recentemente vistoriados, e, segundo os agentes, está com alto índice de infestação. A situação, no entanto, não é isolada: todos os bairros de Ibirama apresentam focos do mosquito.
Diante da gravidade da situação, o apelo das autoridades é simples, mas urgente: colabore. Sua atitude pode salvar vidas.