Projeto ‘Cemitério dos Imigrantes na Colônia Hammonia’ inicia obras de conservação

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Projeto cultural recebeu aprovação do Programa Nacional Aldir Blanc, que incentiva ações culturais e de preservação da memória

Foto placa  Divulgação

Marcelo Zemke

Esta segunda-feira, dia 24 irá marcar uma nova fase de preservação e recuperação do Cemitério dos Primeiros Colonizadores, localizado no Distrito de Dalbérgia. Será dado o início à sua obra de revitalização, que deve durar pelo menos 90 dias. Este importante espaço histórico, que preserva as memórias dos primeiros imigrantes da região, estava ameaçado e, agora, começa a ser restaurado graças ao projeto “Cemitério dos Imigrantes na Colônia Hammonia – Preservando a Memória do Alto Vale”, idealizado pelo Instituto Naturhansa.

O projeto visa garantir a manutenção do Cemitério dos Primeiros Colonizadores, um dos mais significativos marcos históricos de Ibirama.

De acordo com Sandra Secci, do Instituto Naturhansa, a primeira fase das obras consistirá na instalação de monitores para o cercamento do terreno, bem como a colocação de lona plástica e brita, com o intuito de prevenir o crescimento de capim entre os túmulos e proteger o local.

O cemitério, que foi tombado como patrimônio histórico municipal em dezembro de 2021 por meio do Decreto Municipal 4.803, é um local de grande importância cultural e histórica, uma vez que preserva vestígios dos primeiros colonizadores da região.

A preservação do Cemitério dos Imigrantes é um esforço para resgatar e manter viva a história da migração alemã para Santa Catarina e para a região do Alto Vale. As lápides e fragmentos ainda visíveis no cemitério são registros valiosos das famílias que aqui chegaram no século XIX.

Primeiro tombamento histórico

Tombado como patrimônio histórico municipal em dezembro de 2021, o cemitério é um ponto fundamental para a preservação da história da migração alemã para Santa Catarina e para a região do Alto Vale. O espaço, utilizado para sepultamentos desde o início da colonização até a década de 1960, pertence à Igreja Evangélica Luterana (IECLB) e preserva valiosos registros das famílias pioneiras. O primeiro sepultamento registrado aconteceu em 1905, e muitos dos sepultados nasceram na Europa, antes mesmo de algumas cidades vizinhas receberem seus primeiros imigrantes.

O projeto cultural recebeu aprovação do Programa Nacional Aldir Blanc, que incentiva ações culturais e de preservação da memória, e é uma parceria do Instituto Naturhansa com o apoio do Governo Federal. O objetivo é garantir que o cemitério, após as obras de recuperação, se torne um espaço adequado para visitação, pesquisa e reflexão sobre a colonização no Alto Vale. “O objetivo dessas ações é manutenção e preservação da memória e história dos primeiros habitantes. É um projeto cultural de Iniciativa do Instituto Naturhansa, que apresentou ao Projeto Nacional Aldir Blank (PNAB), incentivo à cultura pelo governo federal”, explica.

O Cemitério dos Primeiros Colonizadores foi o primeiro a receber o título de patrimônio histórico em Ibirama, e sua preservação representa um esforço significativo para manter viva a memória dos primeiros habitantes da região, proporcionando às futuras gerações um espaço de aprendizado e respeito à história local.

A inscrição do projeto no PNAB foi realizada em novembro do ano passado.

Este projeto conta com o apoio da Prefeitura de Ibirama, Instituto Naturhansa, Comunidade Evangélica Luterana de Neu Bremen, Política Nacional Aldir Blanc e Governo Federal.

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