HDWC esclarece sobre sistema de classificação de risco

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Jor. Marcelo Zemke

Tempo de espera de pacientes é uma das principais queixas feitas na unidade e usuários devem ficar atentos à classificação

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Marcelo Zemke

Passou pela triagem, recebeu uma pulseira colorida e não sabe o que significa?  Com o propósito de esclarecer os usuários do serviço, o Hospital Doutor Waldomiro Collauti de Ibirama (HDWC) fez o uso de suas redes sociais. O sistema de classificação de risco é uma ferramenta crucial no atendimento de urgência e emergência. O sistema é utilizado no HDWC desde o ano de 2018. Ele é aplicado no Setor de Urgência Emergência (UE) com o intuito de diminuir o tempo de espera dos procedimentos de Urgência e Emergência do Hospital. O tempo de espera de pacientes é uma das principais queixas feitas na unidade e usuários devem ficar atentos à classificação.

Conforme informado, a classificação de risco é utilizada para identificar e priorizar os pacientes conforme a gravidade clínica de cada caso.

A diretora do HDWC, Heloisa Pereira de Jesus, conta que o procedimento tem como objetivo principal, facilitar o atendimento dos pacientes, reduzir às filas e prestar assistência mais humanizada a população. A partir de dados colhidos do paciente, esse será classificado. “A Classificação de Risco é um processo dinâmico de identificação dos pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou ao grau de sofrimento. É uma reorganização do processo de trabalho do serviço de saúde de emergência, com o objetivo de atender os diferentes graus de especificidade e resolutividade na assistência realizada aos agravos agudos de forma que a assistência prestada fosse de acordo com os diferentes graus de necessidades ou sofrimento e não mais impessoal e por ordem de chegada”, explica.

Cada cor de pulseira representa um nível de urgência diferente, o que ajuda a organizar o atendimento de forma mais eficiente e justa. “É fundamental que você entenda a cor que você ou seu familiar recebeu, pois isso determina o tempo de espera e a urgência do atendimento necessário”.

Os que apresentarem mais risco terão prioridade no atendimento e não aqueles que primeiro chegarem a Unidade. “Esse método permite saber a gravidade do estado de saúde dos pacientes, seu potencial de risco, o grau de sofrimento, prestando assistência imediata ou mais rápida possível para os pacientes graves e que correm risco de vida.

A Classificação de Risco tem o objetivo de atender os pacientes que realmente tenha uma prioridade imediata no setor de UE. É avaliado o risco do paciente, grau de sofrimento e agravo à saúde. Com estas informações, será priorizado o atendimento daquele que tem o grau maior.  Segundo a diretora, com o processo de classificação, se consegue fazer o trabalho com mais eficácia.

Casos de baixa complexidade devem procurar UBS

Devido ao volume diário de atendimentos e à necessidade de priorizar emergências, podem ocorrer atrasos nos atendimentos de casos menos urgentes. “Pedimos a compreensão de todos os pacientes e seus familiares em relação ao tempo de espera”, informa a nota.

O tempo de espera de pacientes é uma das principais queixas feitas na unidade. O HDWC foi sétimo hospital do Estado a utilizar o sistema.

Para garantir um atendimento mais ágil, é importante que o paciente tenha sempre em mãos o cartão do SUS e um documento com foto. “Somos responsáveis por atender os casos complexos (classificação vermelha, laranja e amarela) Os casos de baixa complexidade (classificação verde e azul) deveriam procurar a Unidade Básica de Saúde”, orienta.

Abaixo, um breve resumo das cores e seus significados do Protocolo Catarinense de Acolhimento com Classificação de Risco (PCACR), cuja revisão foi publicada no final de 2023. O protocolo detalha melhor os parâmetros de classificação de risco dos pacientes que buscam atendimento na urgência e emergência e pode agilizar na triagem, o atendimento do plantão.

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