A semana deverá ser realizada no período que abrange o dia 1º de agosto de cada ano.
O objetivo da nova lei é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento precoce do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido pela sigla TDAH. Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, o TDAH é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente permanece ao longo de toda a vida. E é caracterizado por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. As pessoas com essa condição geralmente enfrentam déficit no aprendizado e problemas de socialização, com frequência, notados no início da idade escolar. O tratamento do TDAH é multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas de terapia. Como o transtorno não é uma doença, não existe cura, mas com diagnóstico e tratamento adequado, é possível que as pessoas com TDAH tenham qualidade de vida, como ressaltou a relatora do projeto, senadora Zenaide Maia, do Pros do Rio Grande do Norte, que é médica.
É o transtorno mais comum entre crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ocorrem em três a cinco por cento das crianças. Em mais da metade dos casos o transtorno segue a vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos. Conforme estudos recentes, o tratamento precoce de TDAH é o ponto-chave para que a vida daqueles que têm o transtorno seja mais saudável, produtiva e com mais qualidade.
A Semana Nacional de Conscientização do TDAH deverá ser realizada na semana que abranger o dia primeiro de agosto de cada ano. Segundo dados do Ministério da Saúde, hoje o TDAH atinge cerca de dois milhões de pessoas no Brasil.
Por Rádio Senado