Um incêndio ocorrido em 19 de setembro, destruiu por completo uma casa na rua 25 de Julho. A família que morava na residência está abrigada na casa de parentes. Doações de roupas e alimentos já foram entregues pela comunidade, e o pedido agora é para materiais de construção, móveis e eletrodomésticos.
O imóvel que foi consumido pelo fogo era o lar da aposentada Deolinda Cessario, de 77 anos, de dois filhos e um bisneto. A casa contava com quatro quartos, sala, cozinha, banheiro, lavação e garagem. No local sobraram apenas escombros e alguns objetos que já não tem mais serventia. Deolinda morava no local há mais de 50 anos e afirma que vai reconstruir a residência.
Até conseguir ter a própria casa novamente, a aposentada está com a filha, que mora ao lado da seu antigo lar. Mesmo com algumas dificuldades por falta de espaço, a família tem conseguido se virar. “As pessoas estão nos ajudando muito, não posso reclamar pois todo mundo que me conhece tem feito doações de roupas, calçados e comida”, conta.
Para poder reconstruir a casa, Deolinda já recebeu a doação de mil tijolos e pede para quem puder ajudar que contribua com esses materiais. “Quanto antes eu tiver a minha casa melhor, eu gosto de estar no meu cantinho”, comenta.
Quem quiser auxiliar a família pode entrar em contato pelo telefone (47) 99248-8117. Uma conta foi criada na Viacredi Alto Vale para receber doações, os dados são: banco 085, agência: 0115, conta corrente: 246.025-4, titular: Deolinda Cessario. E na internet uma vaquinha virtual também feita no site www.vakinha.com.br com o ID 1399842.
O incêndio
Deolinda lembra que por volta das 11h do último sábado estava na cozinha preparando uma cuca para o café da tarde. Ao se virar para pegar uma forma, percebeu a fumaça no ambiente, e chegou a pensar que pudesse estar com os olhos embaçados. Ao olhar para dentro do quarto, viu o fogo tomando conta do cômodo.
“Quando percebi que era um incêndio sai para a rua e berrei para o meu bisneto sair da casa também. Do lado de fora começamos a gritar para pedir ajuda. Os vizinhos vieram e depois os bombeiros, mas não deu de salvar mais nada, nem os documentos pessoais”, relembra a aposentada.
Em pouco tempo o fogo consumiu toda a estrutura de madeira do imóvel e graças ao trabalho dos bombeiros as labaredas não atingiram a casa da filha de Deolinda que fica no terreno de trás. Foram necessários cerca de 10 mil litros de água para apagar as chamas e o trabalho de rescaldo e resfriamento durou a tarde toda.
Por conta do ocorrido, Deolinda precisou de atendimento dos socorristas, que foi prestado no local dentro da ambulância. Em seguida ela foi levada para a casa de uma irmã, que mora nas proximidades.
A família desconfia que o fogo tenha iniciado na fiação de energia.
Fonte: Jornal Vale do Norte
